Em Istambul, como em todas as cidades, há janelas anónimas e janelas famosas…
Janela do restaurante Expresso do Oriente na estação Sirkeci
Janela do restaurante do Museu Istambul Modern
Janela do “Museu da Inocência”
Há muitas janelas nos edifícios em Istambul o que nos causa relativa surpresa. Geralmente, é nos países do Norte que há mais janelas para se aproveitar a luz do sol que escasseia. Aqui, as paredes estão literalmente interrompidas pelas pequenas portas que são as janelas (januellam, diminutivo de janua/porta).
Estas interrupções das fachadas dos edifícios dizem muito sobre um lugar: o seu formato e tamanho, os motivos decorativos, os vasos de flores, os estendais, as cortinas. E há as janelas com estilo e as outras, há janelas famosas e janelas anónimas. Nas janelas as pessoas sacodem roupa, estendem panos ou estão simplesmente a olhar quem passa. Mas as janelas são também dos gatos que nos parapeitos dormem, descansam ou vigiam a rua.
Propomos que nos próximos posts se ponham à janela das janelas de Istambul!
Desde que iniciamos este blog sobre Istambul, repetem-se os pedidos de sugestões para visitar a cidade. Um amigo, que para além de fotógrafo organiza expedições fotográficas a várias partes do mundo (Fotoadrenalina), lançou-nos o desafio: desenhar um itinerário que permitisse conhecer o que é essencial numa primeira visita a Istambul. Partilhamos neste espaço o essencial do programa que se concretizará de 1 a 6 de Novembro e que pode ser útil a qualquer leitor que em qualquer altura do ano decida ir a Istambul.
Deambulando …
Sugerimos a escolha de um dos muitos hotéis em Sultanhamet que são geralmente edifícios otomanos reconstruídos. Têm várias vantagens: ficam perto de espaços de visita obrigatória – Mesquita Azul, Hagia Sophia , Hipódromo – a alguns minutos das margens do Mar da Marmara, da ponte Galata, etc. Começar a exploração cidade pela vizinhança do hotel é sugestão de bom senso. Fica também na zona a Cisterna Yerabatan, também conhecida por Palácio Subterrâneo que espanta os nossos olhos na sua obscuridade e beleza.
Atravessar a ponte Galata vale por si para observar e fotografar os pescadores que obsessivamente pescam dia e noite, o movimento dos barcos no Bósforo, o horizonte da cidade das duas bandas.
O Grande Palácio Topkapi, o mais fascinante monumento de arquitectura civil otomana, faz parte do roteiro clássico: fazer o mesmo percurso dos sultões e da sua corte e compreenderemos melhor o modo de vida da cidade de então é um desafio.
Os cemitérios de Istambul serão também lugares de visita por serem espaços de forte manifestação estética e por proporcionarem boas sugestões fotográficas. Sobrevoar de teleférico a “colina dos mortos” conduz-nos ao café de Pierre Loti onde com um chá de menta se pode recordar o francês apaixonado pela cidade e usufruir uma das melhores vistas de Istambul. Sugere-se a descida a pé por áleas ladeadas de ciprestes e no sopé percorrer as zonas públicas do complexo religioso da Mesquita Eyup, que é considerado depois de Meca e de Jerusalém o lugar mais sagrado da religião islâmica.
Ao entardecer
A Torre Galata domina uma das colinas de Istambul e permite uma visão de 360º da cidade. è uma experiência a não perder, subir ao seu topo ao fim de tarde para se usufruir das cores do entardecer e do chamamento dos muezzin à oração que ecoa das dezenas de mesquitas. É nesta zona que começa a célebre avenida Istiklal, cheia de vida e onde lojas de grandes marcas e do comércio tradicional convivem harmoniosamente. Livrarias de referência, galerias de arte, cafés e restaurantes fazem de uma via só para peões, atravessada diariamente por milhares e milhares de pessoas um lugar único.
Navegando no Mar de Marmara
Viajar num ferry é uma experiência indispensável para se fotografar o perfil da cidade, os diferentes pontos de embarque, as gaivotas que acompanham as embarcações e os vapur que atravessam o Bósforo. Vale a pena apanhar um ferry para entrar na zona asiática da cidade, em Kadikoy, e explorar as ruas estreitas. É de aproveitar a oportunidade para almoçar num dos restaurantes de um dos mais afamados chefes de cozinha do mundo, o turco Musa Dagdeverin.
Para além de tudo …
Há muito, muito que ver em Istambul: ao virar de uma esquina encontramos uma fonte de mármore desactivada (e tantas vezes maltratada), edifícios clássicos com as janelas decoradas com florões, atentamos em pormenores simples como uma torneira ou um marco carregados de História numa cidade que convive com um passado que não está (ainda!) museificado.
Mas talvez o maior estímulo na visita a Istambul seja partilhar o quotidiano dos seus habitantes nas ruas, nos mercados, nos ferries, nos passeios calmos nas margens do Bósforo, nos pátios das mesquitas …
Boa viagem!
Istambul já se chamou Bizâncio e já foi Constantinopla. A mudança de nome corresponde a etapas políticas e sociais. Comecemos, então, pelo princípio: Bizâncio, a primeira designação da cidade fundada em 667 a.C, tem origem no nome do rei dos primeiros colonos, Bizas. Em 330, o imperador Constantino designa-a a capital oriental do império romano, dando-lhe o nome de Nova Roma, mas acabou por ser mais conhecida por Constantinopla, a cidade de Constantino, passando a ser esse o nome oficial por determinação de Teodósio II.
O nome Istambul, que derivará do termo grego “para a Cidade” ou “na Cidade” (em grego antigo εἰς τήν Πόλιν, (i)stimboli(n)), era usado desde o século X, mas só passa a assumir oficialmente esta designação na década de 30 do século XX, no âmbito da reestruturação postal integrada nas grandes reformas levadas a cabo por Ataturk.
Muito haveria a escrever sobre os inúmeros epítetos atribuídos à cidade, como, por exemplo, a “Entrada para a Felicidade”, o “Olho do Mundo”, a “Casa do Estado”, o “Refúgio do Universo”, a “Polis” ou, simplesmente, “a Cidade” …mas preferimos passar AQUI a divertida canção “Istanbul (Not Constantinople)”, na versão dos “Four Lads”( 1953) num espectáculo de 2004. Os 4 Lads estão velhinhos mas a versão da canção mantém a mesma frescura e graça.
O original bem swingado é de finais da década de 20, em que Bing Crosby canta com Ella Fitzgerald e Peggy Lee (vale a pena uma visita AQUI). Caterina Valente canta uma versão bem jazzística da música de Nat Simon e letra de Jimmy Kennedy. A ouvir também AQUI e … acreditem que vale a pena ouvir mais versões numa pesquisa pelo Youtube!
Uma das questões que um viajante coloca sempre é se o lugar para onde viaja é seguro. Preocupa-se sobretudo quando se trata de uma grande cidade ou se o destino se enquadra numa cultura diferente da sua. Assim, é natural que uma das perguntas que nos colocam frequentemente seja: “Istambul é uma cidade segura?” A resposta imediata que damos é que é! E aqui importa distinguir segurança de sentimento de segurança. Acontece que vários estudos apontam que é frequente o sentimento de insegurança dos habitantes de uma cidade ser desproporcionado se relacionado com os índices de criminalidade efectivos dessa cidade.
Sobre Istambul, a informação que colhemos nos guias impressos, em testemunhos de habitantes da cidade, turistas e em relatórios de várias origens, é que se trata uma cidade segura com baixos níveis de criminalidade e agressividade. Pessoalmente, o que podemos testemunhar, é que partilhámos sempre de um real sentimento de segurança e conforto sempre que nos deslocámos na cidade. Saímos sempre à noite, percorrendo muitas vezes estreitas ruas secundárias com pouco movimento e nunca experimentámos o sentimento de medo, nem sequer receio, apesar de andarmos sempre com o material fotográfico. Claro que nos sítios com uma maior concentração de pessoas como, por exemplo, nos bazares e em Istiklal justifica-se o cuidado normal com as carteiras para não tentarmos eventuais carteiristas.
Fomos levadinhos!
Não vem a propósito do tema mas não resistimos a contar como fomos levadinhos pelo conto do vigário: um turco com cerca de 30 anos veio ter connosco quando passeávamos em Istiklal e pediu-nos para trocarmos euros (moedas) por notas dado que os bancos não trocam moedas. É um pedido frequente feito por guias ou outras pessoas ligadas ao turismo em países fora da zona euro que recebem gorjetas em moedas. Como íamos com pressa, negámos o pedido. Quando estávamos diante da fachada da Igreja de Santo António, o mesmo indivíduo acompanhado de um outro voltou a fazer o pedido com mais veemência. Como temos coração mole e achávamos a solicitação legítima, dispusemo-nos a trocar uma nota de 20 € por moedas que foram contadas e recontadas à nossa frente. Perguntaram-nos se não queríamos conferir … nem pensar porque as contas estavam evidentemente bem feitas. Como agradecimento, ofereceram-nos um guia da cidade o que nos deu muita satisfação!
Bom, a maior parte das moedas eram turcas (muito semelhantes a 2 € mas de valor muito inferior) e portanto, fomos levadinhos com todo o profissionalismo. Relevamos o incidente, considerando que o espectáculo malabarista tinha valido a pena apesar de carote. Aqui fica o conselho: não troquem moedas de euro por notas, sobretudo sob o olhar de Santo António: afinal, ele é o padroeiro dos comerciantes e os dois turcos fizeram um bom negócio!
Não é método de avaliação de um comportamento social deduzir a partir do que vemos uma regularidade. Se assim fosse, diríamos que os turcos lêem muito, pelo menos, lêem muito jornais: às portas das lojas, nos jardins, nas bancas dos bazares, nos cafés, nos mercados de rua vemos turcos embrenhados na leitura de jornais enquanto esperam clientes, no intervalo do almoço, quando esperam pelo transporte, enquanto viajam nos ferries.
Muhenna Kahveci, fotojornalista que connosco organizou a exposição Istambul, Lisboa – Roteiros da Melancolia (ver post “Melancolias expostas” em Feveereiro 2011) proporcionou-nos uma visita ao jornal onde desenvolve a sua actividade, o jornal Zaman que este ano comemora 25 anos de existência. Confessamos a nossa surpresa ao depararmo-nos com um edifício moderno de oito andares, com uma arquitectura que um museu de arte contemporânea de qualquer parte do mundo não desdenharia.
Em seis andares, trabalham 14 fotojornalistas e 80 jornalistas (50% são mulheres). Cerca de 600 pessoas estão envolvidas na coordenação editorial, nas outras fases da edição, na ilustração e design, na gestão dos recursos humanos, na área comercial e administrativa. (cerca de 40% são mulheres).
São publicadas duas edições, uma de manhã e outra ao início da tarde, saindo para as ruas um total de 5 milhões de exemplares do Zaman.
Visitámos o centro de impressão no edifício que produz 250 000 cópias diárias dirigidas para a cidade de Istambul e zonas vizinhas. Para além deste centro de impressão, há mais cinco noutras cidades turcas que imprimem jornais que integram as realidades regionais. Para além do jornal, o grupo publica livros, sobretudo de política e de ficção. A ciência e a cultura são menos populares.
Há uma edição em inglês, Today’s Zaman, com uma tiragem de perto de 7000 exemplares. A edição do jornal on line – Today’s Zaman – é sobretudo muito lida no estrangeiro podendo ser consultada AQUI
A visita a este jornal que ocupa uma posição cimeira na imprensa escrita turca e o conhecimento da tiragem de muitos jornais que se publicam na Turquia reforçou a nossa impressão inicial. Mas vamos procurar mais informação para fundamentar a afirmação: os turcos lêem muito jornais!
Julgámos, desde sempre, que as tulipas eram holandesas mas a história testemunha que o seu cultivo se iniciou no império otomano. Produzir tulipas era uma actividade cara reservada aos mais ricos e poderosos e muito estimulada pelos sultões e grandes vizires. A presença das tulipas ficou registada em azulejos e nas decorações de livros, tecidos, jóias e é um tema recorrente na pintura tradicional ebru.
As primeiras tulipas teriam chegado a Istambul antes do século XV vindas da Turquia oriental e do Irão; consta que foram levadas para a Holanda no século XVII. Hoje, Istambul reclama ser a capital das tulipas e, desde, 2006 que a municipalidade organiza um festival dedicado a estas flores. Em Abril, cerca de três milhões de tulipas cobrem os jardins, parques e avenidas o que leva a quem visitou Istambul em Abril/Maio falar em “rios e mantas de cor” …
Um amigo, que sabe que temos pena de nunca termos estado em Istambul durante este período do ano, trouxe-nos três tulipas numa caixa. Acompanhámos o cor-de-rosa a mudar, a murchar. Estremecidas, as tulipas resistiram durante alguns dias fora do seu sítio. Achamos que as deveríamos ver no seu lugar, em Istambul. Porque não em Abril do próximo ano? Porque não?
O amuleto turco que protege contra mal-olhado está em todo o lado: azul, com a forma de um olho, está pendurado em vários lugares das casas, nos escritórios, hotéis, restaurantes, nos espelhos dos automóveis, nos carrinhos de bebé, nas rédeas dos cavalos. Brincos, pulseiras, colares, alfinetes, quadros, imãs para frigoríficos, autocolantes, são algumas das imensas aplicações do amuleto. Podem também aparecer estampados em cortinas, estofos, lenços …
O uso do amuleto, em língua turca, nazar boncuğu ( nazar significa mau-olhado, ou “olho do diabo” e boncuğu significa amuleto), defende a pessoa do mau-olhado. A crença de que a inveja de alguém, manifestada através do olhar, possa prejudicar uma pessoa não é exclusiva da Turquia, sendo uma superstição muito comum no sul da Ásia, na Arménia, no Irão e na generalidade dos povos mediterrânicos.
Alguns autores defendem que uma das origens desta crença reside no Egipto: quando Horus abriu os olhos, o mundo iluminou-se, quando os fechou, ficou encerrado nas trevas. Há também referências ao mal de inveja na Bíblia. Nas culturas de origem celta e nas culturas do norte da Europa, o mal de inveja e as respectivas pragas estão associadas a amuletos e rituais próprios. Na base do mau-olhado está a inveja da situação material, da saúde, da beleza, da sorte de alguém, e a superstição associa, desde tempos imemoriais, ao olhar o poder mágico de produzir efeito.
Independentemente da crença, aconselhamos a compra de amuletos. Sugerimos cuidado na escolha porque ultimamente têm aparecido olhos de plástico que nada têm a ver com os verdadeiros e genuínos olhos contra o mau-olhado, que devem ser em vidro nos diferentes tons de azul. A forma irregular é sinal de que o amuleto é feito por artesãos de uma das várias vidrarias turcas.
Mesmo que não acredite, coloque um amuleto na sua mala. Pode ser que diminua a probabilidade de extravio …
São cada vez mais frequentes e significativos os eventos que reflectem uma troca intensa entre Portugal e a Turquia. O facto de Istambul ter sido a Capital Europeia da Cultura e o processo de aproximação à União Europeia explicam parte deste acontecer.
Desta vez falamos de Istambul, da Turquia a partir de várias vozes: de uma exposição de fotografia, da proposta de férias culturais na Turquia, da gastronomia turca no seu melhor no Porto e em Lisboa e de um grupo do facebook. É este menu variado que passamos a apresentar. Comecemos pela mesa!
O Ocidente e o Oriente à mesa
No âmbito da 3ª Conferência Internacional de Enoturismo que decorrerá no Porto de 31 Janeiro a 3 Fevereiro, as gastronomias portuguesa e turca vão encontrar-se e procurar explorar os sabores do Ocidente e do Oriente. Dois chefes representam Portugal: Albano Lourenço (Restaurante Boca do Lobo do Hotel Infante Sagres – dia 2 e 3 de Fevereiro, jantar) e Joachim Koerper (Restaurante Eleven – dia 5 e 7 almoço e jantar).
De Istambul vem o célebre chefe Musa Dagdeviren que à mesa do restaurante “Çiya” inova a gastronomia turca recuperando receitas e modos de cozinhar há muito perdidos no tempo. É por isso, que o New Yorker titula um artigo que lhe dedica, The Memory Kitchen.
Este chefe defende uma opinião que há muito partilhamos: a gastronomia mais saborosa é a cozinhada pelas classes sociais com mais dificuldades económicas porque é preciso muito empenho e imaginação para transformar alimentos “mais pobres” em deliciosas refeições. Musa afirma que as pessoas com menor poder de compra investem na comida, “criam com alma e beleza interior”.
Vamos tentar acompanhar a vinda de Musa Dagdeviren a Portugal e dar notícias. Esperamos que aos temperos das gastronomias turca e portuguesa se juntem os temperos dos afectos e das emoções. Afinal, o que se come e como se come diz muito sobre os povos e as suas culturas.
Férias culturais na Turquia
Foi no âmbito da capital Europeia da Cultura que a Associação de Amizade Luso – Turca organizou o “Encontro de Verão Turquia-Portugal 2010″. A ideia é proporcionar outra vez um Verão multicultural em que os participantes desenvolvam um conjunto diversificado de actividades: cursos de língua turca (níveis básico e intermédio leccionados na Universidade de Fatih), workshops artísticos (música com Ney, pintura Ebru, caligrafia, decoração Tezhip), visitas aos principais centros histórico-culturais de Istambul e de outras cidades, degustação das tradicionais ementas turcas, etc.
É Associação de Amizade Luso-Turca que assegura a marcação do alojamento, do transporte no interior da Turquia, dos cursos e das visitas guiadas. A marcação da viagem de ida e volta fica a cargo dos participantes, mas há preços especiais pela Turkish Airlines que tem uma parceria com a Associação.
Informações sobre preços e outras condições podem ser obtidas directamente na sede da Associação de Lisboa (213012064) ou do Porto (226103917) ou através do email info@turquiaportugal.com .
As vagas para este programa de Verão são limitadas.
Istambul em Lisboa
Inaugura no dia 5 de Fevereiro, às 16:00, a exposição colectiva de fotografia “Istambul” com a participação de: Sonja Valentina, Teresa Lamas Serra, Dália Diegues, Filipe Mota Rebelo e Orlando Rebelo. No dia 5, cinco fotógrafos expõem cinco formas diferentes de ver e viver Istambul.
De comum, têm o mesmo deslumbramento pela cidade que se divide nos dois continentes. Aqui ficam dois dos trabalhos, um de Teresa Lamas Serra, o outro de Orlando Rebelo.
Para verem mais olhares destes e dos outros fotógrafos têm um mês. Parte de Istambul, morará nas paredes da Associação de Amizade Luso-Turca, na Avenida da República 49 2º, em Lisboa.
Lá & Cá no facebook
Criámos há alguns meses no facebook o grupo Lá & Cá Turquia & Portugal que conta já com mais de 400 membros. É um grupo que se define assim: “Este é um espaço onde se possam partilhar impressões, experiências, fotografias e textos sobre a cidade de Istambul e sobre a Turquia. A viagem que se fez ou se deseja fazer a este lugar do mundo é um bom estímulo para a colaboração.”
Tem sido muito motivadora a troca de informações que se faz directamente nos posts do grupo e nas mensagens. Tem sido bom saber que esse espaço contribui também para levar mais pessoas a conhecer a cidade e o país. Aqui fica a informação e o convite para que viajantes e andarilhos que gostam de Istambul e da Turquia coloquem as suas imagens e registem as suas impressões.
O Lá & Cá mora AQUI.
Para começar o ano, nada melhor do que falarmos dos brilhos e das cores de Istambul. Não os brilhos e as cores dos mosaicos e das pinturas no interior das mesquitas ou das imagens dos livros com centenas de anos; não os brilhos e as cores que o pôr-do-sol empresta à cidade, nem os brilhos e as cores das romãs e das laranjas abertas, prontas para serem transformadas em sumo.
São os fios, as contas, os tecidos, as luminárias, as franjas que dirão os rosados acinzentados, os vermelhos fortes, os roxos profundos, os laranjas quentes, os verdes vibrantes …
Sem palavras, ficam as imagens de alguns brilhos e cores em Istambul.
A seguir há mais …